quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nasci para dar certo!







Às vezes, somos especialistas em reparar somente naquilo que não deu certo em nós. Assumimos a postura de acusador. E é ainda pior quando agimos assim com os outros: Aí, dá tudo errado! Deus é tão revolucionário que não olha a prostituta, mas sim a mulher; não olha o ladrão, mas o discípulo; não olha o
pecador, vê o filho!Precisamos viver essa Revolução Jesus, que é capaz de mudar o olhar para realmente ver. No rosto de Jesus encontramos amor! Nossa manhã só pode ser curada se fixarmos os olhos no rosto dele, em seu olhar, que é capaz de nos refazer e retirar a placa que nos intitulava: “falido”.Mais adiante, falaremos da mania que as pessoas têm de nos tratar como falidos, praças públicas! Contudo, desde
já nos coloquemos uma plaquinha que diz assim: “Nasci para dar certo”. Depois, outras placas serão colocadas!
A vida é uma caixinha de surpresas! Parece mesmo que estamos diariamente numa montanha-russa, em que depois de uma subida arrebatadora, deparamo-nos com uma descida vertiginosa! São esses altos e baixos que nos ajudam a perceber melhor tudo à nossa volta e nos ensinam a lidar com acontecimentos e pessoas! Na vida da samaritana não foi diferente, não é?
Mas o melhor é saber que sempre existe um Amigo conosco, seja nas subidas ou nas descidas, provocando revolução!A revolução trazida por Ele foi a do amor. A revolução da misericórdia e da compaixão. A revolução da graça imerecida. A revolução de ver a vida com os olhos do bem, do amar o semelhante, do derrubar a parede de separação, do reconciliar os Céus com a terra e do viver uma fé que não precisa se provar nem ser provada para os outros, mas que é vivida na intimidade com Deus, nas sendas do coração.
Em Jesus, a revolução é concreta, muda paradigmas e estabelece novos conceitos; o maior é o menor, os últimos são os primeiros; os cobradores de impostos e os pecadores, arrependidos, entram no Reino dos Céus, na frente dos sacerdotes e doutores da religião; quem quiser ser o maior deverá ser aquele que serve a todos; um só é o Mestre e todos somos irmãos; os que se humilham são exaltados; os pacificadores herdam
a terra; o Reino é dos pobres de espírito e dos maltrapilhos.
Quem não se fizer como uma criança não entra no reino do Senhor; não existem fórmulas nem métodos; nada é explicado como causa e efeito; o sol nasce sobre justos e injustos, e Deus é bom até com os ingratos e maus. Ele é manso e humilde de coração, seu jugo é suave e seu fardo é leve. Ele não discute nem grita nas praças; não quebra a cana que já está quebrada nem apaga o pavio que ainda está fumegando.
Ninguém é forçado a segui-lo. Ele apenas convida: “Vem e me segue”. Não há alardes, produções, desempenhos, imagens, constrangimentos, controle, segundas intenções, castrações ou adoecimentos. Tudo nasce de Deus. É fruto do Espírito, e não obra da carne. Pois o que é bom deve nascer de Deus no íntimo de cada um. É dádiva do alto. Jesus é Deus se derramando em amor e graça sobre todos os que abrem o coração em verdade, sinceridade e confiança. É Deus se identificando com nossas dores, fraquezas, tentações, enfermidades, angústias e limitações. É uma revolução divina. É Deus se fazendo Homem de dores e Servo sofredor. É Deus se fazendo pobre para nos enriquecer com toda a sua bondade e compaixão. É Deus vindo nos abraçar, tocar, salvar, pagar a nossa dívida, cancelar tudo o que era contra nós, reconciliar-nos conosco, dar-nos vida.
Basta olharmos para Jesus e ler as páginas dos Evangelhos para verificar a bondade de Deus se derramando por meio de sua vida. Uma bondade além dos preconceitos e das fronteiras dos homens. Um amor que tocava quem ninguém mais ousaria tocar, perdoava quem ninguém mais ousaria perdoar, que ia ao encontro daquele que ninguém mais ousaria encontrar, confrontava o que ninguém mais ousaria confrontar. Perceba como Jesus curava as pessoas, como tomava as crianças nos braços e as abençoava; como contava suas parábolas, recebia as pessoas excluídas por todos, relacionava-se com o seu Pai Celestial, como falava da vida e das coisas. A única resposta que se pode dar a essa mensagem é crer, render-se, agradecer e maravilhar-se com tanta bondade, amor e misericórdia. Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.
Ninguém jamais nos amou assim. Ninguém se entregou dessa forma, nem se ofereceu dessa maneira. Paulo, o apóstolo, disse que o Amor de Deus toca todas as dimensões da vida e que podemos conhecer esse amor e prová-lo. Não há respostas para tudo, mas tampouco precisamos tê-las. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele é a resposta absoluta. É Ele quem nos guia e cuida de nós. Por isso, não importa o que você esteja
atravessando, o Amor de Deus é maior que nosso problema, aflição ou dificuldade.
Ele nunca nos deixará só ou desamparado. Ele nos ama.O que precisamos fazer é segui-lo, viver para Ele, depender dele e confiar nele. Viver a Revolução Jesus é assumir Cristo como o eixo da roda da nossa vida! É saber que no curso do círculo que nos circunda Cristo está no centro sempre! Precisamos ser revolucionários! Ser revolucionários no amor e na determinação!
Nesta montanha-russa da vida temos o direito de gritar.
Montanha-russa sem gritos é carrossel, não é? Mas devemos gritar um nome: jesus. Somos amados por Deus e não tenhamos o receio de gritar: vivo uma revolução jesus!Para descobrir o que é revolução, vamos nos basear na astronomia.
Revolução Jesus, então, é movimentar toda nossa vida
em torno de Jesus; submeter toda a nossa existência a Ele; e saber que é Jesus quem gera luz em nossa vida. Ele é quem nos aquece nas noites frias. A Revolução Jesus é deixar acontecer uma penetração de raios de sol em nossos sentimentos,afetos, limites, sombras. E assim continuar em torno da fonte luminosa que é Deus. Ela nos faz imaginar um pequeno grupo de pessoas que não está disposto a continuar vivendo como viveram no passado, porque tais pessoas entenderam que não são meros fantoches, mas sim protagonistas de uma nova história. Uma história de salvação. Jesus chorou, sorriu e se alegrou... Apenas nos libertaremos da vida “louca”, das noites mal dormidas, quando permitirmos que a Revolução Jesus aconteça em nossas vidas.
A música “Monte Inverno”, da banda Rosa de Saron, nos fala sobre essa verdade:


Ouço a voz do vento a chamar pelo meu nome
E creio estar sentindo a sua presença
à minha volta
Olhei pra trás e vi meus antigos sonhos
E até chorei, e hoje sinto saudades do que falei
Lamento demais a sua falta.
Eu quero ver o sol atrás do monte
Eu quero ver o brilho que ele traz
Eu quero ouvir de novo a sua voz!
Eu mudei, nem sinto, nem vejo as coisas como via antes
Meus amigos cresceram, mudaram, ficaram distantes
Perdoe, meu choro é sincero
Mas digo sim, que mesmo confuso, perdido
Esperas por mim
Os meus olhos fechados te enxergam bem perto de mim
Espero te ver nesse inverno.
Eu quero ver o sol atrás do monte
Eu quero ver o brilho que ele traz
Eu quero ouvir de novo a sua voz! 
A música diz que existe um Sol, e mesmo que em nossa vida
exista um “monte” que nos impeça de vê-lo, ele está lá, pronto
a nos iluminar e a falar ao nosso coração. Por isso agora, com a
leitura deste livro e permitindo a visita de Deus, Ele faz a mudança e provoca revolução! Ele marcou hora e veio ao nosso encontro. A música diz “que mesmo confuso, perdido/ Esperas por mim”. Não importa se estamos perdidos, e sim que Ele nos encontrou agora.Isso faz toda a diferença! E pode acreditar: Ele está perto!
Por///* Adriano Gonçalves

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Testemunho Monsenhor Jonas Abib sobre a renovação carismática


Foi a grande graça da minha vida. Eu estava no momento de maior crise existencial pela qual passei e Deus veio justamente me dando a graça, a partir de o que a Bíblia chama de “ser batizado no Espírito Santo”. Isso aconteceu no dia 2 de novembro de 1971. Naquele dia a minha vida se renovou e eu não creio que eu experimentei, porque quando você experimenta depois você não quer mais, porque depois você não deseja mais porque você já experimentou.

Eu experimentei aquilo que a Bíblia mostra, eu sei o que é a graça de ser batizado no Espírito Santo e por isso que eu quero ser um “Mister Pentecostes”. Há um grande carismático da África do Sul que já faleceu, e tinha o apelido de “Mister Pentecostes”, porque onde ele estava, ele estava falando de Pentecostes, estava falando do Espírito Santo, estava falando do batismo no Espírito Santo, falando em línguas...Ele falou sobre isso no Vaticano, ele falou isso com cardeais, ele falou sobre isso quando teve uma audiência pessoal com o Santo Padre naquele tempo. Ele era inegavelmente um “Mr. Pentecostes” e eu quero ser um “Mr. Pentecostes”, porque o mundo de hoje só vai tomar jeito novamente com o Espírito Santo, porque o Espírito Santo é capaz de fazer o mundo novo que nós desejamos.

O mundo que se envelheceu tanto, um mundo que se tornou um mundo de violência, um mundo de perdição, um mundo de guerras, de injustiças, de fome, de miséria só se tornará novo e ele pode se tornar novo com a ação do Espírito Santo. Eu aposto nisso e por isso tenho dado a minha vida.

Eu não faço nada mais que minha obrigação. Assim como São Paulo diz: “Ai de mim se eu não evangelizar”. Eu diria a mesma coisa: “Ai de mim se não levar em frente a graça do batismo no Espírito Santo, se eu não levar em frente essa graça dos dons do Espírito Santo”.

Palavras de Benedicto XVI para os jovens durante a JMJ


Queridos jovens amigos!

Agradeço as carinhosas palavras que me dirigiram os jovens representantes dos cinco continentes. Com afeto, saúdo a todos vós que estais aqui congregados – jovens da Oceania, África, América, Ásia e Europa – e também a quantos não puderam vir. Sempre vos tenho muito presente e rezo por vós. Deus concedeu-me a graça de vos poder ver e vos ouvir mais de perto, e de nos colocarmos juntos à escuta da sua Palavra.

Na leitura que há pouco foi proclamada, ouvimos uma passagem do Evangelho onde se fala de acolher as palavras de Jesus e de as pôr em prática. Há palavras que servem apenas para entreter e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente; as palavras de Jesus, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efémeras; não nos aproximam Dele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados.

Além disso, o Mestre que fala não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus, pois foi Ele que o abriu para nós, que o criou para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir.

O Evangelho continua explicando estas coisas com a sugestiva imagem de quem constrói sobre a rocha firme, resistente às investidas das adversidades, contrariamente a quem edifica sobre a areia, talvez numa paisagem paradisíaca, poderíamos dizer hoje, mas que se desmorona à primeira rajada de ventos e fica em ruínas.

Queridos jovens, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós “espírito e vida” (Jo 6, 63), raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz. Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida. Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração.

Aproveitai estes dias para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados Nele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser. Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade. E, perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência.

Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos.

Sim, há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita.

É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus. Pelo contrário, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação. Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo. Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados Nele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?

Queridos amigos, sede prudentes e sábios, edificai as vossas vidas sobre o alicerce firme que é Cristo. Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros.

Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo. Ele morreu por nós e ressuscitou para que tivéssemos vida, e agora, junto do trono do Pai, continua vivo e próximo a todos os homens, velando continuamente com amor por cada um de nós.

Confio os frutos desta Jornada Mundial da Juventude à Santíssima Virgem, que soube dizer “sim” à vontade de Deus e nos ensina, como ninguém, a fidelidade ao seu divino Filho, que acompanhou até à sua morte na cruz. Meditaremos tudo isto mais pausadamente ao longo das diversas estações da Via-Sacra. Peçamos para que o nosso “sim” de hoje a Cristo seja também, como o Dela, um “sim” incondicional à sua amizade, no fim desta Jornada Mundial e durante toda a nossa vida. Muito obrigado!

domingo, 21 de agosto de 2011

Espere no Senhor e faça o bem!

A qualquer lugar que você vá, você está nas mãos do Senhor. Não se trata apenas de um canto ou poesia: é realidade!

O Senhor quer que vivamos com esta Palavra:

“Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele: e ele agirá. Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele” (SI 36,3-5.7a).

Acredite: neste mundo conturbado, você pode ter plena confiança, plena segurança: é a promessa do Senhor. Na situação em que você vive, o Senhor lhe diz: “Espera no Senhor e faze o bem”.

Infelizmente, muitas vezes, não conseguimos fazer o bem, porque estamos ansiosos, cheios de medo, perturbados. Na agitação, “perdemos a cabeça”. Por isso o Senhor vem nos dizer esta palavra: “Acalma-te! Tranquiliza-te!”

É o que acontece com muitos. Você ama as pessoas, mas não consegue demonstrá-lo. Chega em casa, refugia-se na televisão, no computador, se tranca no quarto... Muitas vezes, busca fuga até mesmo nas obras da Igreja, porque o coração está perturbado. Isso por causa das inseguranças que você vive! Deus lhe diz: “Espera no Senhor, confia n'Ele. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera n'Ele, e Ele agirá”.

É tudo muito concreto: confia sua sorte ao Senhor: seu emprego, salário, futuro, a educação e segurança de seus filhos, seus problemas etc.; entregue, abandone ao Senhor a sua sorte: tudo o que está vivendo, as doenças, a situação dolorosa de ter um filho no caminho errado... Espera n'Ele e Ele agirá!
Quando nos abandonamos ao Senhor e entregamos nossa vida a Ele, Ele age. Não se trata de fugir da realidade. Trata-se de perceber que somos incapazes de mudar inúmeras situações: fazemos de tudo, até nos angustiamos, nos desesperamos, mas não conseguimos mudar nada. Quando aprendemos a confiar a própria sorte ao Senhor e esperamos n'Ele, Ele age, e coisas maravilhosas acontecem. Quando não acreditamos mais que haja solução, ela surge.Deus te abençoe! 
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Divina Providência - Considerai como crescem os lírios" demonsenhor Jonas Abib)

Namoro de jovem santo tem que ser santo tambem!

        Dez razões para viver a castidade!

1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).
Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.
2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.
A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.
3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.
Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).
4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.
Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.
5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.
As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.
6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.
O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.
7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.
Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.
8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.
As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.
9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.
Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.
10. Você se sentirá melhor como pessoa.
Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.
Por: Martha Morales
www.almas.com.mx

sábado, 20 de agosto de 2011

Tenhamos paz: o necessário não vai nos faltar



É tempo de pobreza, de simplicidade, de trabalho, de oração. Precisamos nos educar e educar nossos filhos para esse tempo.

Na Segunda Grande Guerra, eu era garotinho e lembro que tivemos falta de tudo: havia filas enormes para comprar pão, leite, óleo, açúcar e tantas outras coisas. Tudo era racionado. Não era fácil conseguir roupas, calçados, gasolina. Tudo era destinado para a frente de guerra. Hoje há países em guerra que experimentam muito mais dor e sofrimento.

É preciso educar nossos filhos nessa austeridade. Não adianta perguntar quando vamos entrar em guerra, nem quando vai começar a tempestade: elas já são uma realidade! Já estamos nessa guerra!

O apelo do mundo, feito pela propaganda, é justamente para o supérfluo. Querem nos empurrar o supérfluo. Querem que vivamos uma vida “de sonhos”, como a que as novelas apresentam. Basta! Não podemos mais permitir que os nossos filhos vivam assim. Eles veem as propagandas e exigem, pois os colegas têm aquele tênis, aquela blusa de marca... Temos de treiná-los continuamente. Cultivar sonhos irrealizáveis é um absurdo, uma vez que já estamos em guerra.

Não tenha medo! Assim que mudarmos de mentalidade e agirmos diferentemente do sistema do mundo, nossos filhos também mudarão. Se não mudarmos agora, todos nós sofreremos muito e veremos nossos filhos sofrerem também. Tenhamos paz: o necessário não vai nos faltar. Deus cuidará de nós.

Deus te abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Divina Providência - Considerai como crescem os lírios" de monsenhor Jonas Abib)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Jovens peregrinos do pai

os 1° jovens!
(Wallison,Adriana, Janilson,Guilherme, Regilene, Pe. Joiseldo, Eleny, Deizielly, Samia, Perla, Rubens ,Mikaele, Kátia, Vaneska, Gilvanison, Kaysa)


Criado no dia 2 de março de 2007,na paróquia de São Luis Gonzaga, por Edneide Monteiro e Joacir Fernandes, com um intuito de evangelizar os jovens daquela pequena cidade, que sentiam a necessidade de ter um encontro com Deus vivo e ressuscitado.

Com a chegada do então diácono Josieldo , o grupo ganhava força missionária, e a cada sexta que se passava aumentava o número de jovens que iam participar dos encontros do grupo, o nome jovens peregrinos do pai foi sugerido por Mikaele Carvalho, que acredito eu que por expiração do espírito santo sugeriu esse nome ,e desde então tonava se identidade do grupo, como o próprio nome já diz, a peregrinação em rumo a santidade!
                                           Edineide uma dos fundadores

No mesmo ano Edneide Monteiro, uma das fundadoras do grupo decidi ir pro convento, e o grupo ficar sobre a coordenação do diácono Josieldo , que denominar os primeiros coordenadores, os escolhidos foram: Mikaele,Kátia e Perla. 

                                            A alegria do senhor era, e é a nossa força!

Em 30 de novembro e 1 e 2 de dezembro de 2007, o grupo tem seu primeiro seminário, onde p muitos jovens foram curados, e suas vidas restauradas pelo poder do Espírito Santo! Com o passar dos anos grupo ganhava novos coordenadores, também novos membros, os mesmos realizavam eventos como: cristotecas, cine jovem,quadrilhas, visitas missionárias, festas para crianças, restaurar, seminários,e  confraternizações. Todos os eventos tinham como intuito evangelizar a população de Pitombeiras e comunidades vizinhas.

                      Acima de tudo somos amigos, frutos de uma amizade que nasceu pela fé!

Em 2010 o grupo realizou seu 2° seminário, onde cerca de uns 200 jovens que se preparavam para receber o sacramento da crisma participaram desse momento, o evento contou com o apoio da comunidade católica porta do céu, e também do grupo revolução jovem,  sem dúvida foi um dos mais belos momentos das vidas daquele jovens, que se derramará inteiramente no amor de Deus, e encontrará nesse amor um sentindo para suas vidas!

                                             a estrela que nos guia!
                                            nossos corações repletos do amor de Deus
                                               Em reunião para planejar o encontro!
                                           seminário de vida no Espirito Santo!
                                                       2° seminário do grupo!

Essa é apenas um pouco da história de um grupo que apesar do pouco tempo de existência, já viveu o bastante para saber que sem santidade não dar para viver, não chegamos o fim da história mas sim ao começo dela, porem hoje  a historia não se inscreve mas em nenhum papel, e sim nos corações daqueles jovens, e de todos os outros jovens como você que se sintam convidados a  viver uma vida de graça e vitória, uma vida de santidade!
                  




                                                                  Hino do JPP

                                                              Amigos Pela Fé

                                                    composição: Dalvimar Gallo

                                                              Anjos de resgate
Quem me dará um ombro amigo
quando eu precisar?
E se eu cair, se eu vacilar,
quem vai me levantar?
Sou eu, quem vai ouvir você
quando o mundo não puder te entender
Foi Deus, quem te escolheu pra ser
o melhor amigo que eu pudesse ter
Refrão:
Amigos, pra sempre
Dois Amigos que nasceram pela fé
Amigos, pra sempre
Para sempre amigos sim, se Deus quiser
Quem é que vai me acolher,
na minha indecisão
Se eu me perder pelo caminho
quem me dará a mão
Foi Deus, quem consagrou você e eu
para sermos bons amigos, num só coração
Por isso eu estarei aqui
quando tudo parecer sem solução
Peço a Deus que te guarde
(que te guarde, abençoe e mostre a sua face)
E te dê a sua Paz.
Uouou........
(Refrão)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O peregrino do amor e suas mesagens para os jovens que ele tanto amou!



- "A Igreja os vê com confiança e espera que sejam o povo das bem-aventuranças!"

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)

.- "Não temam responder generosamente ao chamado do Senhor. Deixem que sua fé brilhe no mundo, que suas ações mostrem seu compromisso com a mensagem salvadora do Evangelho!"

(Saudação final do Papa João Paulo II aos participantes da JMJ 2002 Downsview Lands, Toronto, 28 de julho de 2002)


.- "¡vivais comprometidos, na oração, na atenta escuta e no compartilhar gozoso estas ocasiões de "formação permanente", manifestando vossa fé ardente e devota! Como os Reis Magos, sejam também peregrinos animados pelo desejo de encontrar ao Messías e de adorá-lo! Anunciai com coragem que Cristo, morto e ressuscitado, é vencedor do mal e da morte!"
.- "Também vós, queridos jóvens, vos enfrenteis ao sofrimento: a solidão, os fracassos e as desilusões em vossa vida pessoal; as dificuldades para adaptar-se ao mundo dos adultos e à vida profissional; as separações e os lutos em vossas famílias; a violencia das guerras e a morte dos inocentes. Porém sabeis que nos momentos difíceis, que não faltam na vida de cada um, não estais sós: como a João ao pé da Cruz, Jesus vos entrega também a Mãe dele, para que vos conforte com ternura."

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)

.- "Queridos jóvens, só Jesus conhece vosso coração, vossos desejos mais profundos. Só Éle, quem os amou até a morte, (cf Jn 13,1), é capaz de saciar vossas aspirações. Suas palavras de vida eterna, palavras que dão sentido à vida. Ninguém fora de Cristo poderá dar-vos a verdadeira felicidade."

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)

.- "Agora mais que nunca é urgente que sejáis os "centinelas da manhã", os vigías que anuncíam a luz da alvorada e a nova primavera do Evangelho, da que já são vistas os brotos. A humanidade necesita imperiosamente o testemunho de jóvens livres e valentes, que se atrevam a caminhar contra a corrente e a proclamar com força e entusiasmo a propria fe em Deus, Senhor e Salvador."
(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)
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A vós, jovens se tiverdes o chamado do senhor, não recusai. 
                         João Paulo II
Uma vida de graça e vitória é o que Deus tem pra te dar. A condição pra você recebê-la é a busca da Santidade. Uma vida de graça e vitória é o que Deus tem pra te dar a condição pra você recebê-la é a busca da santidade lutar contra todo pecadoque te separa de Deus romper com todas cadeias ser livre e ter a mente de Deus eu quero ser de Deus eu quero ser de Deus, eu quero viver esse amor, eu quero ser de Deus Eu quero ser de Deus Eu quero viver esse amor.

Dogma da Assunção






Em homenagem ao Dia da Assunção de Maria Santíssima aos céus, nesta segunda-feira o Papa Bento XVI presidiu a oração mariana do Angelus, diretamente da residência de verão, em Castelgandolfo, a poucos quilômetros de Roma. Em sua homília, Bento XVI relembrou a origem do último dogma da Igreja Católica.
“No coração do mês de agosto os cristãos do Oriente e do Ocidente celebram juntos a festa da Assunção de Maria Santíssima ao céu. Na Igreja Católica, o Dogma da Assunção – como é conhecido – foi proclamado durante o Ano Santo de 1950, pelo meu venerável antecessor, o Servo de Deus Papa Pio XII. Tal memória, entretanto, aprofunda suas raízes na fé dos primeiros séculos da Igreja”.
No Brasil, durante muitos anos, o Dia da Assunção de Maria também foi celebrado no dia 15 de agosto. Contudo, agora a data é comemorada no domingo seguinte ao dia 15. Bento XVI relembrou como a festa é comemorada em todo o mundo e destacou a representaçâo de um quadro que está numa das basílicas de Roma.
“No Oriente, a celebração ainda é chamada de 'Dormição da Virgem'. Em um antigo mosaico da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, que se insipira no ícone Oriental da 'Dormição', estão representados os apóstolos que, avisados pelos anjos do fim da vida terrena da mãe de Jesus, se colocam em torno do leito da Virgem. No centro está Jesus, que segura entre os braços uma criança: é Maria, transformada em 'pequena' para o Reino, e conduzida pelo Senhor ao Céu”.
Por fim, o Santo Padre destacou o exemplo de Maria e convidou a todos a seguirem Jesus como ela o fez.
“É um grande mistério aquele que hoje celebramos, um mistério de esperança e de alegria para todos nós: em Maria vemos a meta rumo a qual caminham todos aqueles que sabem ligar a própria vida a de Jesus, que o sabem seguir como fez Maria. Esta festa fala então do nosso futuro, nos diz que nós também estaremos ao lado de Jesus na alegria de Deus e nos convida a ter coragem, a acreditar que a força da ressurreição de Cristo pode operar em nós e nos transformar em homens e mulheres que todos os dias procuram viver como ressussitados, levando na obscuridade do mal que existe no mundo, a luz do bem”.
No final, Bento XVI falou em língua portuguesa e concedeu a benção apostólica.

Por: rádio do vaticano

domingo, 14 de agosto de 2011


Em santidade, em santidade, em santidade sobre a Terra eu devo andar
Em santidade, em santidade, em santidade, Tua graça posso alcançar
E romper com as trevas
Como posso eu querer que a bênção venha sobre minha casa?
Como posso esperar que meus sonhos e meus planos aconteçam?
Como irei compreender?
Se minha vida passa longe da verdade que eu ouvi
Se os meus passos, já não tocam os caminhos que aprendi
Meu argumento me empobrece e me faz pensar assim
Que estou tão certo e é perfeito, o meu jeito de servir
Digo que amo minha Igreja e o chamado que atendi
Mas já não ouço os conselhos e a Palavra que há em mim
Sonho que um dia a Boa Nova se espalhe até os confins
Mas sem santidade, sem fidelidade, toda obra ruma ao fim
Em santidade, em santidade, em santidade sobre a Terra eu devo andar
Em santidade, em santidade, em santidade, Tua graça posso alcançar
E romper com as trevas
Como posso eu querer que a bênção venha sobre minha casa?
Como posso esperar que meus sonhos e meus planos aconteçam?
Quando irei compreender?

Testemunho Guilherme Sá


Tetesmunho Andressa Duarte

é preciso fazemos a nossa parte hoje pois a amanha pode ser tarde demais!
Santidade não está relacionada a realizar fatos homéricos ou viver em eterna penitência. Santidade é viver aVerdade e o Amor de Cristo no nosso dia a dia, tendo a Palavra do Senhor como bússola em nosso caminhar. Podemos ser Santos na faculdade, na academia, nas reuniões com nossos amigos ou nos sites de relacionamento na Internet.
O tempo presente urge por Santos que saibam curtir a vida e aproveitar as coisas boas que o mundo tem para nos oferecer, mas sem ser mundanos. 


JMJ "Jornada mudial da juventude"

«Enraizados e edificados n'Ele... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7)
Queridos amigos!

Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n'Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.

Na nascente das vossas maiores aspirações!

1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho - como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família - constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.

Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.

Enraizados e fundados em Cristo

2. Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes.

A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D'Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver... Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica.

Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n'Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: "Senhor, Senhor" e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48).

Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!

Firmes na fé

3. «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá. Contudo existem cristãos que se deixam seduzir pelo modo de pensar laicista, ou são atraídos por correntes religiosas que afastam da fé em Jesus Cristo. Outros, sem aderir a estas chamadas, simplesmente deixaram esmorecer a sua fé, com inevitáveis consequências negativas a nível moral.

Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.

Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.

Crer em Jesus Cristo sem o ver

4. No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).

Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.

Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d'Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».

Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas

5. Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).

Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!

Rumo à Jornada Mundial de Madrid

6. Queridos amigos, renovo-vos o convite a ir à Jornada Mundial da Juventude a Madrid. É com profunda alegria que espero cada um de vós pessoalmente: Cristo quer tornar-vos firmes na fé através a Igreja. A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis. Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.

Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está a preparar-se activamente para vos receber e para viver juntos a experiência jubilosa da fé. Agradeço às dioceses, às paróquias, aos santuários, às comunidades religiosas, às associações e aos movimentos eclesiais, que trabalham com generosidade na preparação deste acontecimento. O Senhor não deixará de os abençoar. A Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, ao anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu a obra que Deus estava a realizar nela. Pronunciando o seu «fiat», o seu «sim», recebeu o dom de uma caridade imensa, que a levou a doar-se totalmente a Deus. Interceda por cada um e cada uma de vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Garanto-vos a minha recordação paterna na oração e abençoo-vos de coração.

Vaticano, 6 de Agosto de 2010.

Benedictus PP XVI


campanha fome zero da alma!

Ó vida de minh´alma,presença e paz profunda,inigualável comunhão.Meu Tudo, meu Mestre,te das a mim tão pobre,incomparável gratidão
Galerinha de jesus vocês já comugaram hoje? Não!
E tá esperando o quer? Não mate sua alma vai a missa irmão e se alimente do verdadeiro alimento o amor de Deus!



Ao abrir meus olhos no altar,
vi o cálice sagrado com o sangue de Jesus
e de dentro desse mesmo cálice subia,
majestosa a Eucaristia.
Em tua presença eu me sinto,
um mendigo sentado à mesa de um rei
e sem ter como pagar tamanha refeição,
só posso dar-te eterna gratidão.
O cálice e a hóstia eram um,
meu desejo também era com eles ser um.
Ser um só coração, meu senhor!
O mesmo sangue nas veias, senhor!
E estando unido a ti, esquecer-me de mim,
concedei que eu fique eternamente assim.
Em tua presença eu me sinto,
um mendigo sentado à mesa de um rei
e sem ter como pagar tamanha refeição,
só posso dar-te eterna gratidão.
O cálice e a hóstia eram um,
meu desejo também era com eles ser um.
Ser um só coração, meu senhor!
O mesmo sangue nas veias, senhor!
tua carne em minha carne, Senhor!
o teu sangue em meu sangue, Senhor!
E estando unido a ti, esquecer-me de mim,
concedei que eu fique eternamente assim.

Vocacional Shalom...Ser shalom é ser feliz!


No Coração da Obra, em unidade com o Carisma
Karlian Vale
Membro Consagrado na Comunidade de Vida Shalom
Assim começa o Escrito de nossas Regras [1] que tem como título No Coração da Obra, em Unidade com o Carisma: "O Senhor, em seu infinito amor, desde toda a eternidade, tinha em seu coração a Vocação Shalom. Por determinação de sua livre vontade, Ele começa a manifestar a nós, neste momento em que vivemos, a Vocação de SER Shalom, pois o dom de Deus, antes de ser algo que vamos fazer, é algo que Ele nos chama a ser, a viver, a abraçar na vida, a encarnar na forma de viver" (RVSh 268).

À medida em que íamos caminhando, ficava cada vez mais claro que o Senhor não nos tinha feito apenas um grupo como tantos outros ou desejava apenas que evangelizássemos por meio daquela lanchonete inaugurada em 1982. Deus nos havia constituído uma Vocação, presente em seu coração desde toda a eternidade, mas que só agora era manifesta aos homens, a fim de cumprir uma missão própria no tempo presente.

Tal Vocação é, antes de tudo, um chamado a ser Shalom, como diriam mais tarde nossos estatutos: "Somos chamados antes de tudo a ser no interior da Igreja e do mundo".(ECCSh 14). Ser este que está fundamentado na Obra Nova, da qual falamos na edição passada. Assim sendo, todo aquele que se propõe a abraçar a Vocação Shalom deve ter bem claro que o vínculo que nos une não é o que fazemos, ou o nosso estado de vida, ou a nossa idade, mas o ser Shalom. É isso o que nos identifica, algo a ser vivido, encarnado e, só então, transbordado para o mundo no nosso fazer e no nosso testemunho. Vivendo a radicalidade do Evangelho, impregnados pela novidade do Espírito que nos foi dado, cumpriremos a nossa missão no mundo.

"Para encarnar esta forma de viver, Ele criou e resgatou pessoas para lhe darem uma resposta de amor vivendo como Ele nos chamou a viver. Ele não só nos criou para isso, como também nos resgatou do mundo, do reino das trevas onde estávamos para que, "sem temor, livres das mãos inimigas, possamos servi-lo em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias de nossas vidas". (Lc 1, 74-75)" (RVSh 269).

O Senhor, também por livre decisão de sua vontade, escolheu alguns para abraçarem esse novo por meio de uma consagração incondicional de suas vidas a Ele. E não os escolheu baseado em critérios humanos: por serem virtuosos, muito santos, comprometidos na Obra, mas sim por um desígnio inexplicável do seu amor. Não é o simples fato de gostar ou de achar belo o carisma Shalom que indicará que devo consagrar a minha vida nesta Vocação. É preciso ter sido escolhido por Deus, ter escutado o seu chamado específico para mim. Caso contrário, posso encontrar o meu lugar como membro de grupo de oração, como engajado na Obra, e também este é um caminho de salvação e santificação.

Mas como saberei se esta é ou não a minha Vocação? Como terei certeza de que este é o meu chamado, de que sou um autêntico vocacionado Shalom?
A respeito disso, dizem as nossas Regras que é preciso, antes de tudo, que o vocacionado tenha o coração na Obra, que a ame com sinceridade: "É necessário que não só estejam dentro da Obra, prestando serviço a ela ou sendo espiritualmente alimentados por ela, mas que tenham seus corações unidos à Obra, à Vocação. Que se sintam chamados a investir as suas vidas em sua participação nesta Vocação. Que tenham um amor muito grande por este caminho, a ponto de desejarem investir seu tempo, seus pensamentos, suas capacidades para o crescimento daquilo que o Senhor nos confiou. Vocacionado não é aquele que simplesmente trabalha na Obra, mas é antes de tudo aquele que tem nela seu coração, que a ama e está disposto a renunciar, por amor, o seu tempo a fim de dedicá-lo Àquele que o chamou, sabendo que ainda será pouco por tudo que Ele nos dá" (RVSh 275).

É necessário, ainda, ouvir a voz de Deus, a qual se revela na oração, nas situações da vida e através das pessoas que o Senhor providencia para nos ajudar neste caminho de discernimento. Tal voz fará com que nos sintamos responsáveis pela Obra e encontremos nossa identidade com o carisma. "O vocacionado tem consciência de que está na Obra porque foi chamado a ser Shalom e a construir a Obra com sua vida, seu trabalho e esforço, que se sinta profundamente responsável por ela e que tenha identidade com aquele a quem o Senhor confiou a sua fundação e encaminhamento e com todos os que são participantes do Dom".(RVSh 276). De fato, seria incoerente dizer-me chamado à Vocação quando rejeito a forma de ser Shalom, bem como a linha de pensamento da fundação e do fundador.

"É preciso igualmente que este amor se expresse em uma profunda busca de unidade. Ela é fonte de comunhão. Na medida em que eu comungo com o Dom, com a forma de ser Shalom, entro em unidade, sou um com o outro. Isto é de fundamental importância para o andamento de toda a Obra nos caminhos verdadeiramente reservados pelo Senhor" (RVSh 278). Somente sendo um com a Vocação, colocando nela a nossa vida, poderemos amá-la e nos doarmos por ela.
Que o Senhor lhe conceda a graça de descobrir e amar a sua santa vontade.

[1] As Regras são escritos que falam sobre a Vocação Shalom e expõe, como vocação, aquilo que os irmãos da Comunidade são chamados a viver. O mesmo, é válido também para os Estatutos